Diáspora Africana em Itaipu

Há um longo “silêncio” a ser rompido ainda em Niterói: o do reconhecimento da presença africana na formação social das comunidades tradicionais de pescadores.

A reflexão historiográfica proposta pelo pesquisador Henrique Barahona (UFF), membro da comissão da verdade da escravidão negra da OAB Niterói , e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB do RJ traz em sua pesquisa, dados sobre a memória da diáspora africana neste litoral como forma de resistência ativa das suas comunidades tradicionais locais, dentro de uma estratégia coletiva de reivindicação do direito fundamental à memória e à terra por elas ocupadas, passando do estado de “impotência” para outro de efetivo protagonismo histórico.

Sua pesquisa está em andamento, mas já nos permite conhecer um pouco mais sobre o desembarque de pessoas africanas escravizadas que, durante o período de proibição de tráfico, chegaram pelas praias da região oceânica. Além disso, reflete sobre os aspectos da construção e organização do Recolhimento de Santa Teresa em Itaipu, sobretudo sobre a presença em sua materialidade de pessoas escravizadas, homens e mulheres de origem africana, em tal espaço de confinamento eclesiástico.

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